quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nunca o silencio, me fez tão bem .



Achei em verdade que esse dia não chegaria, ou se chegasse , seria possível que eu já não estivesse à espera dele.

Não foi por picuinha, nem em retalhação ao ato não concretizado, foi simples, claro, nítido, por opção.

Sempre digo que não tenho mais muito a dizer sobre o amor, mas em sentindo-o, sempre digo algo à mais, o difícil é entender que sempre foi à mais. Perdi a mão, a medida, o tempo.

Calei-me!

Nossa, que bem me fez o calar, dei descanso ao coração já rouco , dei espaço ao pensar , abri uma porta para o sentir em silêncio.

È quando nada funciona, eu lembro que guardo possibilidades, de pronto me vem um sorriso não contido, um ar de superioridade, por saber que eu, fraca, me fortifico.

Que disto não morrerei, padeço, mas me fortaleço, sofro mas me sinto viva, mais viva hoje, após esse silencio, guardado na manga.

Bordei florzinhas, descansei a espinha, cheguei a me cansar do descanso que me dei.Hoje a vida parece voltar aos poucos, tudo bem , goles de vida , também são bem quistos.

Pra quem tem uma cachoeira jorrando na cabeça , um gole morno de vida, há de fazer bem.

Uma desaceleração,bem vinda...

Algumas conhecidencias, no dia que respiro o ar ali parece chegar mais puro. Decido escrever, leio coisas, decido voltar à ativa e vejo nomes, enfim, não tem nada não.

Superei o desejo antes incontido de falar tudo, abracei o silencio , que me diz em segredo, que nem tudo foi feito pra se falar, sentir ainda é uma dádiva.

Aprendo que olhar o mundo acreditando em possibilidades , é um fato, não me iludir com tudo é opcional.

Cristiane, voltando em doses homeopáticas.

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