quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Beija-me!



Quando eu arquear uma sobrancelha.
Olhar-te  de canto de olho, morder o canto da boca.
Rir mais do que o normal, chorar  cântaros e achar que é essencial.
Beija-me!

Estará doendo, estarei sofrendo.
Vou  pensar mil coisas e inventar milhões.
Nada me servirá de consolo, pensarei na desunião, então...
Beija-me!

Vou desenterrar assuntos, levantar a tapa, defuntos.
Eu sei, eu exagero, mas você se excede!
Ouça o meu conselho, não tente  gestos tresloucados, apenas...
Beija-me!

Teu beijo me acalma, conversamos com a alma.
Com os olhos fechados e Teu corpo junto ao meu.
Os problemas não desaparecem, mas enxergamos possibilidades.
Beija-me!

Cristiane, sendo beijada.