segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Não, vou mais!



Eu não vou, mais te amar.
Amar, eu não vou mais.
Deixa eu te avisar, não vou mais.
Amor, amar.

Fique atento, não me perca de vista.
Quando menos você, esperar.
Quando mais, me desejar.
Eu, não vou mais.
Amar, amor.

Vou deixar, que esperneie.
Não vai adiantar praguejar, jurar...mudar.
Vou, haaa se vou, mas...
Te amar...
Não.

Estou avisando, para você não reclamar.
Chega, agora chegaaaaaaaa.
Eu não vou mais, te amar, não!
Faça sol ou faça chuva, amar, mais e mais...
Em vão, não!

Bate-se o martelo, fica aqui registrado.
Não, vou te amar mais!

Cristiane, não indo, mas...

Quieta...



Quando a tão sonhada, tranqüilidade me pega.
Embala meus sonhos, me acalenta.

Quando o conformismo, toma-me.
Abraça minha alma, acalenta meu coração.

Vem você, danando tudo, feito furacão.
Desarrumando, meu mundo.
Botando minhas certezas, no chão.

Quando, eu consigo ver novos horizontes.
Ter novos planos, alguns até insanos.

Quando, o desapego se faz, meu melhor amigo.
A esperança, anda de mãos dadas comigo.

Vem você, sem se chegar muito.
Invadindo-me aos poucos, porém de uma só vez.
Desestruturar o que nunca , esteve muito firme.

Hei, de dar uma de louca.
Desentender-te, para tentar entender-me.
Hei, de quando eu puder, correr.
Para quando, vir você e até quando você vir, eu quieta me manter!

Cristiane ,aquietando-se.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sobra...



Sou adepta da fartura, do esbanjar.
Gosto quando transborda, encharca, derrama.

Mais que gostar e adorar, prefiro quando dizes, me amar.
Pactuo dessa incrível sensação, do ser mais completa, quase obsessão.

Quando tudo parece de mais, eu não desconfio.
Não sou dada ao pessimismo, eu acredito.

Devota, do tudo ao mesmo tempo agora, deixo que a coisa cresça.
Invada-me...infle ...
Que chegue tudo e mais algumas coisas, que eu esqueça, porém mereça!

Me preparo, todos os dias, para a fartura, para a colheita.
Aqui nada é demais, tudo chega conforme o merecimento.

Não há desperdício, existe a felicidade do poder doar, dividir, compartilhar.
O indescritível, sentimento, do tenho...
Quer?
Faça por onde!


Cristiane, sobrando.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ciranda, cirandinha!


Vamos todos cirandar...
Que circulo vicioso é este, que nos enredamos...
Que nos envolvemos, que chego a descrer.

Uma ciranda , carregando pedras.
A cada giro, tomamos posições diferentes.

Vamos dar a meia volta, volta e meia, vamos dar...
Rodamos...
Nesta volta, mãos dadas firmes.
Na revolta, dane-se a roda.

O anel que tu me destes, era vidro e se quebrou...
Giramos...
60 bem.
180...reféns.
360 ...amém !

O amor que tu me tinhas, era pouco e se acabou...
Rodopio, lá e cá.
Saia sobe, saia desce.
Eu, me calo.
Você, emudece.

Cristiane, dizendo, um verso bonito e indo embora.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que de mim levar...


Leve, minha certeza, de que nem sempre estou certa.
A obviedade, de todas minhas dúvidas.
O desespero, das previsões.
A minha doce prepotência, do eu tinha razão.

Leve, um tantinho da alegria que me brota.
Da esperança, que me fecunda.
Do sobreviver, lutar e não deixar de querer.

Leve, minha visão sobre os fatos.
O não renegar, meus atos.
O absurdo, de eu te reconhecer, só com meu olfato.

Minha disposição, para o que há de vir amanhã.
O dar de ombros, para as questões, de quem não faço questão.
O meu olhar, mas não ver, a quem não me interessa.

Minha soberba, do ser mais eu.
Minha vontade e pré-disposição em falar demais e agir, tal qual.
Meu sucesso, crescer e progredir.

Minhas lágrimas, nunca contidas.
Meu sorriso, espalhado.
Meus arranhões, medicados.
Minha perseverança, para com esta vida.

Cristiane, leve!