quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Ouso...


Sim, eu quero!
Sim, eu desejo!
Saber o que pensa, quando entregue em teus braços, peço mais!

Quando  em completo desespero, imploro para que cesse.
Quando segundos depois, sou eu que te prendo.
Te uso, abuso.

Ouso desejar mais...
Querer infinito...
Acabar-me em gritos.

Cristiane, ousando.








terça-feira, 3 de novembro de 2015

Sem, para sempre!




Pensei em falar, sobre o hoje.
Sobre o aproveitar.
Sobre o para sempre, que não acontecerá.
Sobre o futuro, que não podemos mais ...
Esperar.
Sobre viver o hoje, se contentar.
Não deixar passar.

Sobre algumas esperanças, que tornam-se imediatistas.
Sobre o ter medidas, decepções e fim das expectativas.
Sobre tirar o melhor da realidade, sobre o não sonhar .
Pensei, mas me pareceu triste demais.


Cristiane, tentando amenizar.

Armazenar.



Esta sendo novo para mim.
Guardar, estocar, reduzir, compactar.
Optar por pen drives, baús, caixas com chave.

Produzo amor em excesso, mas agora...
Tenho que encaixotar.
Guardar zipado, dobrado, classificar.

Manter no sótão, cuidar para não mofar.
Esperar  a hora e a pessoa certa.
Para enfim, entregar.
O amor que eu costumava distribuir, sem contabilizar.


Cristiane, reduzindo amor.

Ama-Durecendo.





Não é bem do jeito que, leram para mim.
Não é como eu assisti.
Não será como, imaginei.
Nem mesmo, para o que me preparei.

Logo, eu que tive paciência, que esperei.
Mas não fiquei parada, eu lutei.
Mesmo quando, a vida mostrava-me o contrário.
Acreditei, desejei, perseverei.

Não tinha porque não prospectar, fantasiar e encastelar.
Por mérito, gana e bom desempenho.
Achei mesmo que ...
O amor ia chegar!


Cristiane, ama-DUREcida.