segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sex and the city 2* Uma ficção próxima*


Garotas Solteiras (Coloquem Uma Aliança Nisso)
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Agora levantem as mãos


Chegando na boate, nós terminamos
Estou fazendo do meu próprio jeito
Decidi me envolver mas agora você pirou
Porque um outro cara me notou
Eu estou na dele, ele está afim de mim
Não se importe com ele
Fiquei chorando, por três longos anos
Você não pode ficar bravo comigo


Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Não fique bravo uma vez que você vê que quer isso
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)


Oh, oh, oh...


Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Não fique bravo uma vez que você vê que ele quer isso
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)


Eu coloco gloss nos meu lábios, consigo homens graças aos meus quadris.
Me agarre mais firme que meu jeans Dereon
Comportando-se mal, bebeu no meu copo
Eu não poderia me importar menos com o que você pensa
Eu não preciso de permissão, eu mencionei isso?
Não se importe com ele
Pois você teve sua vez, mas agora você vai aprender
Como é realmente sentir que me perdeu


Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Não fique bravo uma vez que você vê que quer isso
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)


Oh, oh, oh...


Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)
Não fique bravo uma vez que você vê que quer isso
Porque se você gostasse disso (de mim) você teria colocado um anel aqui (no meu dedo)


Oh, oh, oh...


Não pague o preço pelas coisas deste mundo
Eu não sou esse tipo de garota
Seu amor é o que eu prefiro, o que eu mereço
Ele é um homem que sabe cuidar de mim e me satisfazer
E me leva a um destino, ao infinito e além
Me puxa para seus braços
Me diz que eu não sou sua
Se não disser, ficará sozinho
E como um fantasma eu desaparecerei


Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Todas as solteiras
Agora levantem as mãos


Refrão


Oh, oh, oh...



quinta-feira, 27 de maio de 2010


Não afasto, o que não conheço!


Hoje, li uma letra de música que dizia : Ele parece com você, só que do avesso.

Acho que Caetano, aquele eterno prolixo e maravilhoso letrista, quis me alertar disso, em outra letra de música, há alguns anos atrás, só que sendo enigmático, falou à mim
de Sampa e mostrou-me que o nosso avesso é nossa realidade.

Cheguei a franzir a testa, apoiar-me no tique que agora tenho por conta do aparelho, levar o olhar ao alto e me perguntar : - Onde isso vai parar?

Assim continua a música, baixinha aqui nas caixinhas do micro, embalando minhas verdades, me falando sobre diversidades.

O fato é que, não serei eu a mulher que veio ao mundo só para refletir e não se proporcionar viver, até porque, vivi e hoje acho que coisas novas, estão por vir.

Sou como qualquer outra mulher, com o diferencial de ser única .
Sei que sempre digo isso, mas que me provem o contrario e que me façam calar o bico.

Minhas fraquezas são só minhas, digeridas dia a dia, em meio à alguns engasgos, já
minhas vitórias, estas sim ingeridas gota a gota para o meu deleite, sustentam minha soberba e minha auto estima, me fazem viva.

O exercício diário é ver, identificar e correr, *sorriso*, ainda não estou neste patamar, mas chego lá.

Identifico meus erros, mas estou longe do total acerto .Valei-me meu São Globe Trotters, Santo protetor das cestas de três pontos.

Fazei com que meus arremessos, sejam certeiros, que mesmo em se estando na boca do garrafão eu não desequilibre e me perca com os gritos da arquibancada.

Que a bola desça, que os pontos subam e que eu termine abraçando o adversário ao final.

Nada com nada, tudo com tudo e um tantinho de mim, em um dia cinza, sem meu sol.

Cristiane, divagando.


Um muito de mim!

Não durmo, tarde.
Não acordo, cedo.
Não tenho uma mente , meticulosa.
Tenho fome de segredos.

Falo de tudo que vejo.
Vejo mais do que desejo.
Nem tudo, levo comigo.
Nem tudo , eu deixo .

Sou a simplicidade do dia a dia.
A mediocridade, da qual você desvia.

A escuridão do saber.
O dar de ombros ao obscuro.
Sou , muito mais que tudo.


Tenho planos, não catalogados.
Papai,mamãe...
Café com Leite...
De tudo um punhado.

Não me arrepio com o submundo.
Ando entre ele, submerjo, me preservo,
Me cuido.

Serei sempre a tola , que não assistiu ao ato final.
Aquela que optou por ler o encarte.

São tantas, e tantas melhores.
Que meu diferencial , é não se-las.

Cristiane, pelejando para a naturalidade reinar.

Não espere por mim.





Meu caminho, esta traçado, eu sigo, às vezes sento-me para descansar, ao acaso.

Tenho Meus planos, mas nem sempre sigo Suas regras.

Acato os meus sentimentos, mas aprendi a burlar alguns dos meus pensamentos.

Eu mostro a língua, para a criancinha do carro ao lado, piso em formiguinhas, pulo bolinhas do terço, roubo no truco e não são todos os comprimidos que eu engulo.

Acredite, minha metade vai ser sempre maior que a sua!

Sou má.

Aprendi que pouco com Deus, fica faltando... muito!

Que não se pode ter, o que não se quer!

Que o que é bom pra mim, provavelmente será ótimo para você.

Por isso e por muito mais, não espere por mim.

Fiz com o tempo, do meu tempo um aliado, logo, não tenho nada, nem ninguém contra mim .

Faço conchavos, emendas e tratados, assim até o meu adversário é da minha coligação e seus votos são meus.

É fato, chegarei lá, porque não por acaso, cheguei até aqui.

No entanto, siga, vá em frente, mas...

Não espere por mim!


Cristiane, seguindo o meu caminho!

terça-feira, 25 de maio de 2010


O tudo que levo do pouco que deixo.


Fechamento de ciclos, balanço de rotina e uma peneirada na vida, é sempre de bom tom.

Deixar algumas coisas pelo caminho , pode parecer triste, ter um ar de melancolia, mas as aparências enganam, então, abro mão delas , porque a vida é mais que isso.

O fato é , só fica quem quer, só vai quem eu deixo ir.

Se deixo, acredite, não me queixo.

Caminhei, e nesse caminhar, absorvi algumas coisas que antes deixava passar. Penso em reter, apenas o que me acrescentar.

Tenho um leque de opções, uma visão focada e nunca distorcida, hoje deixo com mais naturalidade, que vaze pelos vãos da peneira o que faria minha massa desandar.

Vai-se o joio, que antes inflava minha massa, fica o trigo que hoje alimenta meu desejo de ir além.

Se tem dúvidas que chegarei lá, sinto por você , mas não sinto muito!

Se acreditas que estou bem perto de chegar, acredite, obrigada por me ajudar, porque você é parte do trigo que fiz questão de separar.

Melhor mesmo, é olhar tudo e ver que muito pouco, foi pelo ralo, o melhor sempre ficou.

Divulgar receitas e medidas, seria um crime, não as tenho, sou à favor dos experimentos, sim , eu experimento, mesclo medo e valentia, um gole de tudo , todos os dias.

Uma derrota me derruba, algum tempo depois, uma água fresca, uma rusga na testa e um sorriso no rosto , lá estou eu, em pé, nunca pé ante pé.Vou à passos largos, porque aprendi que pra frente é que se anda.

A vida é feita de escolhas, nem sempre ela me deixa escolher primeiro, mas é mais sabia que eu, uma hora ou outra, absorvo as perdas, transformo e vivo sempre melhor.

Pior seria, não ter consciência de tudo que já fui um dia, não saber o que tive e desacreditar do que viria.


Estou longe de achar que não devo agradecer ao que ficou, imagina, agradeço todos os dias , mas foco mais no que vou colocar nessa lacuna, no extensor que vai me fazer ter dois onde habitava só um.

Cristiane, reciclando a vida e construindo algo sempre melhor.



O DIA QUE EU NÃO RESPONDI POR MIM!



Ainda me incomoda , sua reação vir sempre depois da minha ação.

Ainda me incomoda, minha ação , depender da tua reação.

Ainda, me diz algo, ainda tenho certezas que nunca consegues me dizer nada.

Ainda lamento o fim , ainda tem um fim que se lamenta , dentro de mim.

Ainda tenho objetivos, e ainda tem dias que eles não são tão objetivos assim.

Ainda penso , e o pensar nem sempre me é tão claro , como já foi.

Gritos e verdades em minha mente, é.....ele mente.

Muitos meses, centenas de dias, milhares de horas e 360 graus depois, eu no mesmo eixo, valei-me!

Tantos porquês e muita falta de vontade de questionar, porque?

Hoje não falo por mim, porque o mim aqui hoje não tem ação, Salve Professor Pasqualle.

Minha consciência me segura e meus sentimentos me empurram.

Quem puder mais, sofrerá mais !


Cristiane, mergulhada na dúvida.
(antigo)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mudando os ares.




Nem todo dia é dia Santo, nem todo Santo é bom negociador.

Dentro de poucos dias, vamos comemorar o dia de São João, Santo Antonio e seus comparsas. Tem gente que faz festa, eu faço bico, às vezes promessas, vez ou outra, faço graça.

Este ano, penso em passar por algumas comemorações, mais presente. De imediato penso em ir ao Nordeste, pegar os festejos no inicio, visitar a toca da onça, olha-la de
frente, vou provocá-la em solo santo. Andar naquele trem de sanfona e balanço.

Vou pular fogueira, comer batata doce da fonte .Me entupir de paçoca, pipoca e ariscar uma trepada no pau de sebo, cruzem os dedos.Sou destemida, não me detém o medo!

Tenho um carinho diferenciado pelo povo do nordeste, gosto de como me acolhem, mas confesso, a cachaça de lá me entorpece. Um gole pra mim, outro para meu Santo de devoção, que são sempre todos, que do meu lado estão.

Vou de gole em gole conhecendo aquelas bandas, festa é coisa que eu não renego, um forró aqui, um baticundum ali e eu descompassada, envolvida até o último fio de cabelo crioulo.

Sou classe proletária, mas não tenho férias, aproveitar cada dia, cada feriadinho é o que me resta.

Este ano o calendário não me passou desapercebido, resolvi ficar de olho nele, esse ano, ele que fique esperto comigo.

Quero voltar e contar, sobre a alegria que toma conta daquela gente, dizem por aí que contagia, uma coisa simples, sem muita maestria. Meticulosamente projetado para a simplicidade reinar,!

Lá a felicidade chega sem mandar e-mail avisando.

Uma camisa de franela,
Uma botina rasteira.
Uma carça na canela!
Uma arfazema atrás da oreia,
Uma cachaça na veia,
Uma dama forrozeira!

Ta dada a receita, para um bate coxa a noite inteira.

Há quem vá dizer que, isso não é tudo pra se viver feliz, eu lhes digo, caros leitores, pra mim é tanta felicidade, que o beiço inté arde.

Cristiane, aguardando a viagem .

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Um tantinho de Drummond !




Há! que se hoje Drummond me visitasse, ia pedir um café amargo, solicitar um Noel Rosa na vitrola, de um salto, deixaria o tinteiro de lado, ele  tiraria-me   pra dançar, me pediria o mundo, não deixaria, eu nada lhe negar.

Eu que boba não sou, diria que tudo lhe daria, que à este mundo vim pra lhe servir, me serviria de tuas escritas e as guardaria só pra mim!

Tenho rompantes de ciúmes, sou egoísta de nascença, trancaria a porta e impediria o mundo de conhecê-lo. Prometeria amor eterno, juraria fidelidade, se sou eu a escolhida, ele não ousaria dali sair, não abriria ainda mais a minha ferida.

Forte é nosso envolvimento, cheguei depois que ele se foi e ainda assim, sofro por sua ausência.

A dor é tamanha, que vivo dos restos dele, das migalhas que não deixou pra mim, dos escritos que até hoje me fazem companhia e sem conseguir, tentam e tentam me fazer entender, que somos tão UNOS que ele não precisa estar, basta-nos  SER.

Do nada que deixou pra mim, sinto que tudo tenho, quantos mais procuro mais acho e quanto mais acho, mais me perco nesse Universo Dele.

Tantas possibilidades, folhas e folhas de verdades.

Um vai e vem com freqüência acelerada, um vazio disposto à ser preenchido a cada nova obra.

Quem além dele poderia chegar à essa conclusão, assim de supetão?

“A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca.”(Drummond. )

Ninguém , além Dele, ousou decifrar-me, descaradamente, desmedidamente, e por falar nela, entrar nela, minha mente .
Ninguém além Dele, me avisou que no meu caminho haveria uma pedra e me deu por conclusão que haveria uma pedra, bem ao meio do meu caminho.
Era ele de um cuidado à olhos vistos comigo, atento, deixou a resposta à essa questão que me faço todos os dias.

Por que te amo?

As sem-razões do amor( Carlos Drummond)

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.


Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Para quando o verão voltar.




Caminho estranha entre o futuro e o passado, o presente me chega, de presente eu vivo.

Hoje li: Meu viver é tão intenso, que penso que vou morrer!

Ontem pensei, onde foi que eu me guardei?

Faz frio, faz tempo, falta calor, sobra dor.

Teimo em não rimar, mas meus pensamentos se completam, formam estrofes, teimo em me calar, mas ainda assim ouço vozes.

Serei eu mais uma sonhadora do não possível? Serei eu uma a mais à questionar o inexplicável?

Bobagem, estou plagiando, algo me diz que já fizeram isso.

Neruda transbordava amor, Drummond questionava a dor, Chico até hoje me fala das mulheres, como nem elas sabiam-se, eu me vejo dividida entre eles, olho, leio, desacredito.

Chego a conclusão que, o passado não me prende, sou eu que não largo ele.Algo mais forte que eu, mais bem nutrido, robusto, obscuro,  insistente, chato e deprimente.

Tenho um sorriso, solto!
Uma tristeza, esboçada?
Um desespero, maquiado?
Uma Cristiane, desenhada?
Uma mulher, não explicada!

Dificilmente !

Meus sentimentos são tão verdadeiros, que sei bem eu, poderiam te enganar, te confundir, mas nunca à mim.

Os dias estão mais cinzas, mas já o calor volta, ainda que eu tenha preferência por uma estação do ano, não vou maldizer as demais. Ainda assim, questiono a falta que o sol me faz.

Minhas preferências, são só minhas, guardo, aguardo, me resguardo, enquanto meu sol não volta.

Saí e vi folhas amareladas, campos mais verdes,  serras mais bonitas, pessoas sorrindo, um ar bucólico, um pisar em ovos, uma neblina elegante,  mas o café era o mesmo, só mais desejado.

Quando o meu sol voltar, eu ainda serei eu.

Cristiane, sentindo falta de calor.


Respostas e fragmentos* Nossas Cartas de Estações*


O inverno nem chegou, mas manda recados, manda um portador. Me falam sobre Baco(Deus do vinho), eu insisto em Drummond, quem seria eu após algumas taças de vinho sem uma poesia bem citada?Nada.

De que me vale vinho, sem um interlocutor à altura?!

Dias desses me fizeram ir longe, falei de estações climáticas e me enredaram atrás de solstícios e equinócios, acho chic e de bom tom, acho até nostálgico dizer que um vinho tinto, forte, encorpado, amadeirado, seria uma boa pedida para acompanhar essas hoje nossas, cartas de estações.

Eu disse e você me leu: O outono me deixa atordoada, fico sem muita certeza de nada!

Me falou de cerejas, insiste em Baco e eu daqui reflito, me abato.A distancia nos une e nossa união é sangue suga de um distanciamento, que eu nunca procurei mas achei.

Dirão, que hoje não digo, nada com nada, é que hoje é dia de respostas, então algo, mais direcionado, desculpem caros leitores, em seguida um texto mais nosso, meu e de vocês, agora um texto mais meu e Dele.

Falei muito sobre cinzas esses dias, e chegaram a lembrar sobre meus surtos de Nero, sim eu acho que resolvo tudo, botando fogo em alguns assuntos, *sorriso*, tenho desatinos NERESCOS (lembram, eu invento termos).

O melhor da palavra é quando ela é dúbia, quando o botar fogo, pode ser um fim ou um começo.

Sosseguem os ânimos, caros amigos, não estou voltando atrás, apenas decidida desde sempre à dar um passo à frente.

Sou dada à possibilidades, sim eu as crio e elas me favorecem, tentarei de tudo antes de tudo e quando tudo findar, voltarei à tentar.

Engraçado, foi eu puxar pela memória aqui, que eu já escrevi sobre a não importância da cereja, já levantei a bandeira do me embriagar de Martine no gargalo, e abrir mão da cereja , invadida por um palito. Nossa, já fui bem fundo, essa invasão merecia um grito.


Cristiane, novamente abrindo mão da cereja.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Segunda Cinza.

Hoje o dia não esta para poesia. Talvez uma rima aqui outra ali, mas ainda assim, cinza.

Uma segunda-feira Garfieldiesca, sim , eu invento palavras, termos e penso em inventar um modo de passar por estes dias cinzas, sem muita melancolia.

Não acordei pensando em um regime milagroso, nem em uma reviravolta na vida significativa, porém, um ramalhete de flores seria bem vindo.

Um poema daqueles de Neruda, onde ele faz questão de me lembrar, que não se morre e sim se vive de amar.

Quem sabe Drummond, com ciúmes, quisesse dar seu pitaco, dizendo que para o amor, não importa qual o dia, o amor é rebeldia.

Não sei ficar apática, ou falo ou justifico o não falar, de alguma forma faço minha opinião lhe chegar. Essa coisa de ter uma visão ampla, me cansa um pouco, ter sempre uma opinião formada, ainda que por correspondência, é piegas, mas não nego, eu às tenho.

Tenho mais muitas coisas, mas hoje o assunto não tem regra, precedente, hoje darei de ombros ao tal do fio da meada.

Não sou dada a chamegos com animais, logo, meu novelo de lã, quem embola sou eu, assim, sem grandes pretensões, só deixo as palavras jorrarem do cérebro e encontrar eco no interlocutor.

O fato não é dizer algo que lhe faça pensar, o desejo hoje é vir aqui pensar e ter algo a dizer.

Que até mesmo quando eu nada disser, que eu saia com a satisfação de nada ter dito.Já descobriram a roda, a pólvora e disseram que tudo que sobe tem que descer, o que sobrou pra mim?

Cristiane, tecendo comentários voluntários ou não.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Disseram-me que o Outono é um tipo de interligação, chamaram-lhe de *moço do empurrão*!


Decididamente eu não gosto do inverno , mas tenho que dar o braço à torcer, ele é mais sensato mais verdadeiro, e ainda que cinza, mais claro.


Diz ao que veio, já o Outono , derruba folhas , seca árvores, tenta me animar com um sol lá longe à me olhar, enche meus olhos de espectativas, mas no outro dia , cade o sol?


Um cinza toma conta do dia , e o dia atordoado , se perde entre as nuvens.


Decididamente o Outono não me faz seguir, me confunde , me ilude e me faz querer parar , ainda que para refletir, algo que talvez não reflita , porque nem sempre meu concavo e meu convexo estão à disposição , para tal.


Não, ele não me empurra, ele me segura, olho querendo ver e ele se esconde . Não eu não gosto do Outono! Ar blasé, metido sem porque!


Pode avisa-lo por favor? Longe de mim , deixa-lo me indagar, sobre o porque da minha cara de poucos amigos, ao encontra-lo!

Diariamente Pensante... *construindo-se*


Salve,

é , conjuguemos o verbo relutar, eu reluto, tu relutas e eles , bem eles, ainda ficarão de mandar um e-mail dizendo se relutam ou não.

Já eu relutei até então.

Mas o Orkut me pegou desprevenida e reduziu consideravelmente o número de caracteres que eu fazia uso , cá estou, dando a cara e o corpinho à penitencia!

Dificil assumir, mas agora entro para o roll da mais nova BLOGUEIRA da rede.

Sim, caros e famigerados poucos amigos, vou me enveredar por aqui!

Teremos um pouco de Coisas Minhas com um Diariamente Pensante, ainda em pensamentos , é claro!

Sejam bem vindos...

*colocando o colar havaiano no pescoço *