segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Segredo...



Fica entre nós...
Sei que vai estranhar, mas tudo bem, agora podes, não me reconhecer, hoje sei...
Já lhe sou estranha.
Já lhe sôo estranha.
Tens razão, estranhamente, tornou-me estranha.

Olha, fica entre nós.
Sim, aqueles mesmo nós, que já fomos nós.
Hei de confessar, melhor, relatar, algo que não desejo que se propague.
Não conte à ninguém, sei que se quase não lhe interessa, interessaria menos aos outros.
Guarde esse segredo, pra nós.

Ouvi dizer que o toque toque de meus saltos, já não chegam mais em seus ouvidos.
Que já não reconheces, meus gemidos.
Que meu silêncio, não lhe diz mais nada.
Que não lhe cutuco mais, com minhas alfinetadas.

Xiu!
Tudo bem, fica entre os tais nós.
Ficaremos todos bem!

Não nos lamento.
Não desejo, que nada se altere.

Só vim contar, e só pra você, que eu nem tinha chorado.
Que meu rosto, pouco foi banhado com aquelas lágrimas que desciam com facilidade.
O engraçado, é que eu sorri, mas em verdade não houve muita graça.

Se for preciso, nem leia em voz alta.
Se necessário for, nem leia.
Acredite, se só eu escrever, o segredo será mais bem guardado.
Eu vou tentar, acreditar.

Segredei à mim,  respeitei tanto esse fechar de ciclos, esse desatar de nós, que perdi o timer do desabafar.
Psiu, é segredo hein, eu não quis pensar.
Acredita nisso, optei por não pensar?! Eu quase me duvido!
Perdi a mão, não desejei publicar, guardei pra mim, não quis chorar.

Mas, veja bem, fica entre nós.
Aceite como um ultimo pedido.
Guarde esse pequeno segredo.
Por tudo aquilo, que foi tantas e tantas vezes dito.

Cristiane, tentando fechar o ano, como fechei o ciclo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Momentâneas III

Não tente me tolher.
Estará, no caminho errado.

Deixe que eu faça os bicos, as manhas e as encrencas.
Não tome isso pra si, deixe, eu gosto da parte que me cabe.
Seja da paz, porque preciso ter alguém mais apaziguador ao meu lado.

Ciúmes sem motivo, é igual espinho em rosa..., faz parte mas é desnecessário.
Acredite em mim...
Não há com o que se preocupar, eu já me preocupei com tudo.

Fique com o meu melhor sorriso de hoje e faça pensamentos positivos para tê-lo amanhã.

Cristiane, mimando.

Proibido !




Cada vez que minha mente insiste em voltar, eu traço planos para não me deixar ir .
Arquiteto mazelas, desculpas e até injurias.

Não permito, que meus pensamentos ousem descer ao porão.
Lá guardo memórias, que já não fazem parte de mim.
Hoje sou toda presente, em partes, porém muito mais presente.

Mantenho uma fita amarela e preta, na entrada.
Proibida a entrada e saída !
Incinerei pouco do muito, que fui forçada a manter lá.

De qualquer forma, esta dado o recado.
Não se aproxime.
Perigo!
*Dejetos inflamáveis e inflamados*

Cristiane , delimitando espaços.

Eu Espero ** Luiza Possi



Vai sim, vai ser sempre assim
A sua falta vai me incomodar,

E quando eu não agüentar mais
Vou chorar baixinho, pra ninguém ouvir.

Vai sim, vai ser sempre assim,
Um pra cada lado, como você quis
E eu vou me acostumar,
Quem sabe até gostar de mim.

Mesmo que eu tenha que mudar
Móveis e lembranças do lugar,
O meu olhar ainda vê o seu
Me devorando bem devagar.

Vem, que eu ainda quero, vem.
Quando menos espero a saudade vem
E me dá essa vontade, vem
Que eu ainda sinto frio
Sem você é tudo tão vazio
Vem me dar essa vontade,

Vem que esse amor ainda é meu.
Troco todos os meus planos por um beijo seu
E essa noite pode terminar bem.


( Letra e música lindasssssssss)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Momentâneas II

Agorinha.

Afoitos meus dedos quiseram se manifestar.
Darei espaço, nem que seja papel de pão, nanquim, talvez carvão.
A necessidade me parece tamanha, que nem me passa pela mente podar.
Deixarei que falem, expressem, demonstrem, descondifiquem- se .
Não há interesse em esconder-me.
Instantes como estes, merecem registro, atenção, aceitarei de bom grado, o que tiverem a me dizer.
Vou ler.
Sinto uma força imediatista, algo pra ontem, chegando atrasado.
Vem batendo na porta, insistente, afoito, esbaforido, resistente.
Chega trocando palavras, comendo plurais, cuspindo verdades.

Agora que já foi...

Aproveite!

Agora que a opção foi feita...

Aproveita!

Agora, que não tem volta, fica.
Agora, que não voltas, vai.
Agora, que não me tem, aproveita, me rejeita.
Agora, não me venha, não se traga, não me leve.
Agora, não me julgue, não me conjugue, me esquece.

Agora, toma-se o dito pelo não dito, Deus tome conta caso haja algum coração aflito.

Cristiane , tenho dito.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

No braseiro * Roberta Sá*



Mas tá um trem de doido
Eita confusão parece natural andar na contra-mão(2x)

Tão vendendo ingresso
Pra ver nego morrer no osso
Vou fechar as janelas
Pra ver se não ouço as mazelas dos outros(2x) (repete lá em cima)

Perdeu-se a moral
E reina a falta de vergonha
Mania nacional é ver o outro se dar mal
O caso de polícia
corriqueiro é todo dia
Felicidade é bom eu quero paz, justiça, alegria

Moramos no braseiro a coisa aqui ta quente
O ano inteiro eu corro atrás não sei de que exatamente.
(repete lá em cima)

Quero justiça, alegria e quero paz,
Mas com direitos iguais, como já disse Tosh
E quero mais que um milhão de amigos do RC

Como Luís e Su as maravilhas do mundo quero comer
Quero me esconder debaixo da saia da minha amada
Como Martinho da Vila, em ancestral batucada

Eu quero é botar meu bloco na rua, qual Sampaio
Quero o sossego de Tim Maia, olhando um céu azul de maio
Eu quero é mel, como cantou Melodia
Quero enrolar-me em teus cabelos
Como disse Wando à moça um dia

Quero ficar no teu corpo, como Chico em Tatuagem
E quero morrer com os bambas de Ataulfo bem mais tarde
Só que bem mais tarde
Eu quero ir pra ver Irene rir, como escreveu Veloso


****enfim , tenho desejado coisas simples rs...****

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Momentaneas...I



Li ali:
*Não se deve ferir, o que não se pode matar*
Dizer que gostei, que vou digerir, ruminar e voltar com uma divagação, seria redundante?

Cristiane, momentaneamente descentralizada.

Pequenas grandes coisas.

Existe uma sensação de que o quebra cabeça, enfim, tem todas as peças.
Já cheguei a duvidar, perdi algum tempo, contando peças, procurando regras.

Tenho a impressão que o prazo de validade , está maior.
Que os conservantes, deixaram de fazer-me tanto mal.

Acredito com mais afinco , no que nunca realmente desacreditei.
Com portas entreabertas, me deparo com janelas escancaradas.

Uma onda forte de otimismo, me toma, deseja e me quer pra si.
Deixar-me-ei ir.

Planos desejosos para saírem do rascunho.
Rascunhos dispostos, a darem espaço ao projeto final.
Um suspiro mais profundo, e tudo conspira à meu favor.

Bem sei, não seria capaz de explicar , talvez discorrer sobre o assunto, mas seriam somente suposições, preposições, quem sabe composições.

Tem-se algumas teorias já descritas por aí, em alguns livros de auto ajuda, aqueles que eu tenho por costume, desdenhar.
No entanto, há que se ter uma certeza , nada aqui vem de fora , tudo começa de dentro.

Não ousem me tirar esse mérito.Entre um julgo e outro , ainda penso.
Executar é conseqüência , como se fosse uma convidada de honra, uma socialite , se cismar chega, se não , nem obrigada, manda.

Assim caminho, me incluindo na humanidade, nem sempre tão humana quanto se faz necessário, nem sempre tão desumana , quando necessário se faz.

Cristiane, medindo coisas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Em tempo XVII



As diferenças, me atraem, mas me pego presa em minhas preferências.
Não dou de ombros, ao que já me dei de corpo inteiro.
Não cuspo no prato que, saciou minha fome e tantas vezes me vez querer sem poder, repetir.

Sou básica, antiquada, às vezes acorrentada ao passado.
Difícil explicar, mas não admito nada menos do que já tive.

Quem amou já sabe o que é recomeçar, do zero!
Saber a gente sabe, querer é que é difícil, desejei ser astuta o suficiente para pular algumas etapas.
Talvez seja pedir demais.

Como eu disse antes, seu leque é muito maior que o meu, nem tudo me cabe, nem tudo me serve.

Cristiane, jorrando pensamentos

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vou deixar a quarta-feira me invadir.


Primeiro dia do Mês das confraternizações, do vucu vucu, dos amigos secretos, de tudo um muito.

Mês curto, com dias longos, mês de records, vou querer contabilizar quantos pecados capitais cometerei por dia...ou por noites...!!! Começarei pontuando com a luxúria.

O Sol, sim, meu queridinho, esta lá fora, debatendo-se com as nuvens, eu daqui só espio e penso: - Quem puder mais, chora menos.

Ontem tomei um vinho com amigos,  pensei, esse foi um prazer e um ensinamento que ficou, obrigada. Quanto aos amigos, o mérito é todo meu *sorriso*.

Aliás, ontem só porque era a despedida de Novembro, o dia se fez diferente. Passou me sacudindo, soprando obscenidades em meus ouvidos, ainda aguardo a penitência.

Dias em meio de semana, costumam ser apaziguadores, reflexivos, mas em sendo um mês de desatinos, sinto algo diferenciado.

Tenho um semblante enigmático, para nenhum Sherlock botar defeito, tenho pensamentos mirabolantes, um sorrisinho safado de canto de boca, e a vontade de assumi-los, todos!

Cristiane, sentindo-se invadida.