terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Valores...


Hoje, desengavetei a tal bandeira do mais amor por favor.
Era tanta poeira, um emaranhado sem fim, mas hoje...
Hoje...
Decidi isso para mim!

Para que se não saia desta vida, devendo e não se sabendo o que!?
Achando que, passou o tempo.
Que não se fez por merecer.
Ou até... que tiraram de você.

Já que sobram problemas, não deveria faltar abraços.
Já que a vida não anda fácil, aceitamos até amassos.
Nestas épocas, que estamos sobrecarregados.
Quem sabe um bilhetinho escrito à mão, pode ser algo safado.

Se é pedir demais, o dosar. Que atire o primeiro suspiro.
Aquele que ousar se negar.
Quando equilíbrio nos faltar. Que nossos corpos, ousem.
Amem-se até estafar.

Porque podemos aceitar, excesso de amor.
Crises de carinho.
Chiliques de tesão.
Mas por favor... não me deixe viver, envolta  em problemas e quase nenhuma solução.

Cristiane Gonzaga, pedindo, por favor não!



sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Das voltas que a vida dá...



Dá-se muita atenção ao que não se tem.
Ao que ainda não chegou.
Talvez, ao que nunca nos pertencerá.

Querer mais, é sinal de não estagnar.
Porém uma preposição ao meio disso tudo...
Pode nos frustrar.
Querer DE mais!

Adepta que sou do sobrar.
Transbordar e exagerar sem moderação.
Estou sempre presa na armadilha, do se não!
Envolta em meus excessos.

A tal da vida.
O tal dos dias, que passam.
A fulana da vivência.
Mostram, que querer, sem maiores preposições e/ou adjetivos.
Hoje me faz bem!

Cristiane Gonzaga, feliz com o que se tem!


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Ciclos



Sobre ciclos da vida... que eles começam sem Ata de reunião, hora marcada, sem eu ser informada e terminam sem aviso prévio.
Ela chegou, mansa, afetuosa e nunca menos geniosa, dando indícios do por que veio. Invadiu minha vida, da minha família e tomou meu coração pra si.

Fez refém os meus melhores sentimentos, teve de mim os melhores agradecimentos, merecidamente, sem pretensões maiores, fez-se em mim um dos meus amores, maiorais.


Não éramos baú, e toda fofoca era bem vinda e nossos segredos juramentados, mas sempre contados.

Foram tantos ensinamentos, que pretendo não decepcionar.
... e na nossa melhor negritude, éramos tão claras uma com a outra, que hora e outra, tínhamos nossos atritos, e saía faísca, e essa faísca acendia e mantinha a chama do nosso nos querer bem...bem acesa. Amém.

Ela jogava no meu time, torcia pra mim, apostávamos uma na outra e Páh... ganhávamos sempre. Respeitava minha religião e acreditava que todo dia era nosso dia Santo e de Santo. Trocamos alianças, nos alinhavamos. Minha amiga de infância, minha parceira de lambança. Uma das minhas mães, quando a minha precisa que alguém cuide de mim, como só ela cuida.

Tínhamos nossas coisas... estranhas, nos estranhávamos, mas não éramos estranhas uma a outra. Tínhamos nosso escambo particular, Velas vão, alfaces vem... Deus... como nos dávamos bem!

Todos os meus eram Dela, todos os dela, são meus!

Nós não tínhamos limites... igual o cartão Dela.  Agora sou mais pobre... ainda bem que eu sabia que Ela era uma das minhas riquezas... eu sabia!
Hoje o textão não terá fim... eu vou parar pelo meio, como a vida fez conosco...
Para eu agradecer, Oxalá Meu Pai, o privilégio de Tê-la em minha vida, comigo ... dentro de mim....

Hoje eu paro por aqui... sem conclusão, sem ponto final, sem frase de efeito.
Quero deixar em aberto,  poder acrescentar sempre que couber, o meu eterno agradecimento

Segue linhas infinitas em branco....

Cristiane Gonzaga,    Amiga, filha, Parenta, Coléga e parceira da Fulana



quarta-feira, 3 de maio de 2017

Cristiane sem DINHO!





Eu que já fui tão, só eu.
Que já administrei tão bem, essa lacuna.
Da falta dele em mim...
Ontem chorei.
Incorporei ele em mim.
Quando ele não vem, ou não vai.
Eu sofro.
Paira um vazio em mim, que não me é desconhecido.
Um vazio, quase amigo.
Que mesmo com tantas companhias, eu me sinto sozinha.
Tento dar paz ao seu espírito, fingir que não ligo, tanto.
Mas... me é tanta falta, que eu grito, sorrio e canto.
Ainda assim...
Prantos!


Cristiane Gonzaga, entendendo o sentimento do Buchecha.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Autenticidade adulterada.


Tenho me perguntado...
Em que momento da minha vida, em que virada de ano.
Em qual fechada de ciclo?
Ou talvez, em que chutada de balde.
Eu me acalmei?

Já fui tão, ferro e foto.
Tudo ou nada.
Oito ou Oitocentos.
Dá e não desce.

Acho que pedi tanto a tal da paz, que ela veio me infernizar.
Agora não sou mais dada à rompantes, tenho no máximo acessos.
Eu que antes gastava, hoje economizo gargalhadas efusivas.
Estou mais polida, engajada e sem graça.

Tenho medo, de ter perdido o selo da autenticidade.
Com o passar do tempo, fui aprendendo, desaprendendo.
Tinha um alicerce tão bem estruturado, mas hoje, metade está em reconstrução.
Mexi em tudo em mim, o estranho é que ando menos mexida.

Hora destas, me aceito madura.
Mas sinto que estou longe do vibrar com isso.
Gostava das minhas frescuras, das minhas máximas loucuras.
Do meu dar de ombros...
Do meu... depois eu resolvo isso.

Cristiane, com uma paz infernal.







quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Sonhar-te!



Acordei sendo amada.
Admirada, desejada.
Sendo observada, cuidada, preparada.

De tempos para cá...
Acordo, vivenciando sonhos.
Sonhos sonhados, por toda uma vida.

Não há tempo, marcado.
Não tem futuro planejado, mas também não existe,  passado pendente.
Temos vivenciado nosso presente, meu presente, tão presente.

Neste momento, penso em desenvolver um mecanismo, que me permita prolongar essa sensação.
Este tão novo ângulo, de felicidade.
Esse novo sentir, esse turbilhão.

Quando esse hoje, estiver por se findar.
Quando deste sonho, eu estiver prestes a acordar...
O melhor é saber, que você, já estará para chegar...
Novamente.

Para os momentos de dúvidas.
Descrenças e medos, que teimam em fazer parte do enredo.
Hei de contar-lhes um segredo: Passem amanhã, estou tão feliz, que não lhes tenho tempo.

Cristiane Gonzaga, sonhando bem acordada.



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Perdi a mão...




Não sei mais, descrever meu sofrimento.
Não consigo escrever minha dor, e doía...
Findaram-se as lamúrias, que cabia tanto e bem, em meus textos.
O maldizer o amor, aquele com quem eu sempre estive, mas nunca fiquei.

A tal paixão que me arrebatava, mas nunca era para mim...
Nossa, essa ornava, rimava e fazia-me discorrer, sobre esse sofrimento com maestria.
Gostava dos trocadilhos, das injúrias lançadas, do só por hoje e nem mais um dia.
Do dar por mim, que estava fadada, que assim viveria e morreria.

Questionava tanto a dor do amor, o excesso que me tinha...
A falta que me fazia.
e...
Eram tantos pesares, carregava o fardo do amar sozinha.
Que em algum momento, aliviava, anestesiada eu sorria e simplesmente...escrevia.

Muitas vezes com lágrimas nos olhos, tronco,  membros e coração.
Outras tantas, apática, sem fisionomia.
Mas eu me sentia à vontade, para repassar por escrito, essa sensação fantástica, que o mau do amor me trazia.
e...
Sentia-me tão bem, era uma satisfação notória, conseguir escrever o sentimento de  amar incondicionalmente, sem ter a quem.


Concluir, que lá se foram minhas destrezas, minha facilidade em contar, a falta que o amor me fazia.
Acarretam algumas conclusões, que antes eu jamais escreveria.
Que hoje não posso mais, dizer que me falta atenção, sexo em fúria e amor em calmaria.
Que amo e sou amada, a ferro e fogo e não mais...
A pão e água.
Quem me diria?!