Tenho me
perguntado...
Em que
momento da minha vida, em que virada de ano.
Em qual
fechada de ciclo?
Ou talvez,
em que chutada de balde.
Eu me
acalmei?
Já fui tão,
ferro e foto.
Tudo ou
nada.
Oito ou
Oitocentos.
Dá e não
desce.
Acho que
pedi tanto a tal da paz, que ela veio me infernizar.
Agora não
sou mais dada à rompantes, tenho no máximo acessos.
Eu que antes
gastava, hoje economizo gargalhadas efusivas.
Estou mais
polida, engajada e sem graça.
Tenho medo,
de ter perdido o selo da autenticidade.
Com o passar
do tempo, fui aprendendo, desaprendendo.
Tinha um
alicerce tão bem estruturado, mas hoje, metade está em reconstrução.
Mexi em tudo
em mim, o estranho é que ando menos mexida.
Hora destas,
me aceito madura.
Mas sinto
que estou longe do vibrar com isso.
Gostava das
minhas frescuras, das minhas máximas loucuras.
Do meu dar
de ombros...
Do meu...
depois eu resolvo isso.
Cristiane, com
uma paz infernal.
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