segunda-feira, 24 de março de 2014

Doença



Te vejo de longe, percebo-te.
Algo como uma doença.
Essas alergias, psicossomáticas.

Quando bem, amém!
Quando mau, desdém!

Gosto de não fugir à regra.
Olhando bem de perto, eu não sou normal.

Tenho minhas loucuras particulares.
Meus A.V.C.s... descomunais.

A diferença talvez seria... no como eu me trataria...
Poderiam receitar-me descanso.
Meditação, remédios controlados, internação.

Sou adepta das controvérsias...
Eu sofro e saio pra comemoração.

Cristiane, demonstrando.


Resumindo.


Não me diga o que fazer...
Eu vou pirraçar, eu vou infernizar..
Eu vou contra você.

Ta eu sei, você não liga.
Não se abate, não percebe.
Mas, não tem como ser diferente.

Se dói em mim, eu também quero que doa em você.
Eu gosto de não me mexer.
De ficar quieta, de não dar um centavo pra ver.

Não me importo com o que falam.
Nem com o que você, não fala de mim.
Nada disso, tem muito haver com você.

Exercito meu egoísmo, nato.
Todo esse sentimento é meu.
Sou adepta dos testes, das tentativas e das conquistas.

Acho que me viciei em viver assim


De várias...formas...

.












Coloco-me de uma forma, que você possa me ver.
De um jeito, que mesmo que eu queira, não consigo me esconder.
Ser tão nítida, vai contra minha razão.
Sei.. é pouco inteligente, ando pouco inteligente.

Vai ver, treinar não seria de todo ruim.
Vou vendo que atuar, nem que fosse por alguns segundos, me caberia.
Essa coisa de não ter o dom de me peneirar.
Está me expondo demais.


Nem tudo precisa ser dito, bastaria ser vivido, vívido.
Tenho me colocado na linha de frente.
Tenho sido a isca da minha armadilha.
A palhaça do meu picadeiro.

Onde está meu filtro?
Aquele termômetro, que tanto já me beneficiou?
Aquela astucia...adquirida com o passar dos anos... me deixou.

Ando de muitas formas...
De forma que...hoje ando estranha à mim.


Cristiane, transformando

quinta-feira, 6 de março de 2014

Vou cortar um bolinho...


Dizem os amigos, que seria por opção.
As más línguas, por falta de qualificação.

Hoje, entrei em um processo de achar graça.
Ontem, só conseguia ter raiva.

Bem, eu vou fazer festa, cantar parabéns!
Penso em alguns doces, mas em verdades...
Quero mais beijinhos.

Tenho que rir de tudo isso, quem diria eu?!
Quem me diria eu? Logo eu?!

Que sou adepta da farra, que nos tempos áureos...
... vivia rodeada de excesso, hoje, impregnada da falta .

Fadada à escassez...
Eu, logo eu...
... que vivia desse exercício, que pra mim, era quase vício.

Vou cortar um bolinho, ver se corto essa fase, se desfaço essa mandinga.
Corto o bolo e volto à ativa.

Cristiane, cortando um bolinho.