sexta-feira, 11 de junho de 2010
Dos vasos que te dei!
Tenho um vaso rompido.
Quebrado, dilacerado...
Sofrido.
Tenho um vaso, vazio.
Vazado, esvaído...
Sem plantio.
Não era interligado.
Não se fez de rogado.
Partiu-se.
Hoje eu vazo.
Mas, eu já retive.
Uma artéria aorta, entupida.
Uma velha horta, morta.
Um recipiente, denominado.
Um isso, do que já fui, naquilo.
Um vaso, vazado.
Evidentemente, vazio.
Cristiane, vazando sentimentos.
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Excelente poema, combina bem os pensamentos... Devemos ser vasos vazios, vazados, vazando... Show de bola o poema... Parabéns.
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