terça-feira, 8 de junho de 2010

A gente pensa que escolhe...





Não foi opção minha, essas olheiras, esse olhar de peixe desencarnado, essa dor no corpo , aproximadamente próximo aos brônquios.

Cheguei a querer ficar quietinha, mas não foi opção minha, ficar.

Sei dirão: Foi sua opção.

Sei, negarei : - Minha não!

Hoje acordei melhor, não posso negar, após, três tacinhas de vinho ontem à noite  o dia de hoje teve uma nova conotação.

Já acho que ta no fim, que meu copo esta meio cheio, que não esta frio e sim fresco.

Obama * assumiu, disseram que tudo agora vai melhorar, eu quero acreditar.

Ele cuida dos deles, eu cuido dos meus, vamos fazer uma boa parceria.

Resta minha mente se alinhar ao meu corpo, meus desejos às minhas realizações, e eu à alguém.

Acordo, sem querer levantar e levanto ainda sem acordar.

São tantos quereres, que meu corpo pesa, a alma transborda, fazendo meu nível de consciência parecer baixo.

Sei, aparências me enganam.

Eu disse que não choraria o leite derramado, mas enquanto limpo esse fogão, faço considerações.

Considerando que, algo deu muito certo e depois deu muito errado.

Penso que matemática, não é o meu forte.

Passo dias à fazer contas e elas não batem.

Minha prova dos nove,deu diferença!Os elementos eram diferentes, o conjunto era vazio.

Enquanto eu somava, ele dividia, enquanto eu tentava multiplicar, me subtraiam.

Noves fora, zero!

Valei-me meu São Pitágoras de Samos.Livrai-me dessa sensação de perda, do que não era meu.

Cristiane, inflacionando a dor.

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