segunda-feira, 17 de maio de 2010


Segunda Cinza.

Hoje o dia não esta para poesia. Talvez uma rima aqui outra ali, mas ainda assim, cinza.

Uma segunda-feira Garfieldiesca, sim , eu invento palavras, termos e penso em inventar um modo de passar por estes dias cinzas, sem muita melancolia.

Não acordei pensando em um regime milagroso, nem em uma reviravolta na vida significativa, porém, um ramalhete de flores seria bem vindo.

Um poema daqueles de Neruda, onde ele faz questão de me lembrar, que não se morre e sim se vive de amar.

Quem sabe Drummond, com ciúmes, quisesse dar seu pitaco, dizendo que para o amor, não importa qual o dia, o amor é rebeldia.

Não sei ficar apática, ou falo ou justifico o não falar, de alguma forma faço minha opinião lhe chegar. Essa coisa de ter uma visão ampla, me cansa um pouco, ter sempre uma opinião formada, ainda que por correspondência, é piegas, mas não nego, eu às tenho.

Tenho mais muitas coisas, mas hoje o assunto não tem regra, precedente, hoje darei de ombros ao tal do fio da meada.

Não sou dada a chamegos com animais, logo, meu novelo de lã, quem embola sou eu, assim, sem grandes pretensões, só deixo as palavras jorrarem do cérebro e encontrar eco no interlocutor.

O fato não é dizer algo que lhe faça pensar, o desejo hoje é vir aqui pensar e ter algo a dizer.

Que até mesmo quando eu nada disser, que eu saia com a satisfação de nada ter dito.Já descobriram a roda, a pólvora e disseram que tudo que sobe tem que descer, o que sobrou pra mim?

Cristiane, tecendo comentários voluntários ou não.

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