quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Por esse e outros!




Perdi a mão, perdi-me.
Alguns sentidos, muitos sentimentos também, abandonaram-me.
Suponho que demorei à perceber, pelo complexo fato, de que quando algo se ausenta.
Outros tantos alheios, se sobrepõem.

Ia seguir, mas parei para refletir.
Me apontam!
Eu?
Quase que olhando por cima dos ombros, descrendo.
Mas sim, eu!

Não é soberba, nem nada.
Mas... causa-me espanto, tudo que me é novo sentir e viver.
Espantada me sinto.

Voltei 3 casas.
Sem manual.
Com questões e sem respostas.
Sem a mínima condição, de sobre o fato, fazer troça.

Cristiane Gonzaga, retrocedendo.





terça-feira, 31 de julho de 2018

Por Opção!




Não havia, apostas favoráveis.
Nem tempo...
Existia ventania, em você.
Dentro e fora de mim!

Não tinha, quem nos dava valia.
Muito menos, quem nos diria.
Eu, não lhe bastava.
Você, não me merecia.

Nesse todo, havia verdade.
Olhando de perto, anomalia.
Não encaixava, não completava, não cabia.

Apostamos nossas fichas.
Penhoramos nossas dores.
Mesmo, nós mesmo, não nos acreditando.
Solicitamos ao Universo, uma chance.

Seguimos em resistência.
Tendo, dias sim e dias não.
A realidade em nosso calcanhar.
A vida que optamos por levar.

Cristiane Gonzaga, resumão dos nossos 1460 dias, por opção.



segunda-feira, 21 de maio de 2018

Meu amor.




O meu amor atormenta.
Assim como, no meu amor...
Há tormentas.

Nestes dias, há rebuliço, mar revolto.
Eu mexida, dentro e fora.
Não tem descanso, não há paz, não tem marola.

O meu amor, tem dias de calmaria
Outros dias, não há calma.
Até outro dia mesmo, disso tudo, eu ria.

O meu amor, é anormal.
Porque em horas de aflição.
Passados por ela, resumimos.
- Haaa! Normal.

Já não denomino, o meu amor.
Um dia eu chamo, outro ele vem sozinho.
O meu amor.

E... Ele fica.
Ora, trás paz...
Ora, ventania.

Cristiane Gonzaga, amando.

Breve!





Coisas e pessoas breves.
Às vezes...
Acontecem juntas, unidas.
Outras tantas, em pitadas, separadas.

Em...

Um piscar de olhos.
Um sono pesado.
Um sonho, de qualquer Estação do Ano.
Um pesadelo, daqueles, de acordar suando.

O Breve, tem a conotação que damos.

Quando é muito bom, quando queremos guardar...
Vai breve, reclamamos.
Quando ruim, quando não nos encaixamos.
Rezamos, para que breve, estejamos livres, ainda assim...
Reclamamos.

O que não é  breve, é o prazo que às identificamos.

Assim, nos enrolamos.
Entre valorizar e desmerecer.
O breve, momento, coisa, pessoa...
Passando.


Cristiane Gonzaga, sendo breve.




sexta-feira, 13 de abril de 2018

Hoje, já é amanhã!




Ao certo, eu não serei capaz de afirmar.
Em qual momento, começou a modificar.
Em que ocasião, terminou o tente de novo.
O, ainda não é desta vez, volte 2 casas.

Ouso arriscar um palpite, talvez minha impressão.
Foi quando eu descansei, não liguei, fiz as contas e...
Sozinha...
Estava completa, a conta batia.

Dei de cara com a realidade, eu podia fazer diferente.
Já tinha vivência, experiência e algumas cicatrizes.
Enfim, eu podia optar, escolher, moldar e entregar-me.
Cartas na mesa, jogo com arbitragem incontestável.

Regras claras, letras contratuais legíveis.
Diz-me minha intuição, que o grande diferencial.
Foi não precisar, assinar nada não.
Comprometimento de ambas as partes, desejo e fé no amanhã.

Cristiane Gonzaga, envolta no hoje!


terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Fiz bem, estamos bem!



Fiz bem, em lhe recusar.
Dizer que não lhe queria.
Que Jamais me terias.
Justificar que, não me merecias.

Gritar ao mundo, que era desejada.
Mas não cederia.
Que lhe conhecia, nesta armadilha não cairia.
Que desta água (ardente), não beberia.

Fiz bem quando, após alguns dias...
Retirei o que disse, me ofereci e quis.
Voltei atrás, me escancarei, te pedi...
Me perdi.

Fiz bem em não esmorecer, em lhe chamar na razão.
Quando tudo parecia, o já vivido.
Quando achei, que jeito não tinha não.
Quando bambiamos para o não.

Fiz bem em, lhe dizer como queria.
Que não me bastava, você por alguns dias.
Em achar que valia a pena, cair nesta armadilha.
Em convencer-lhe, a embarcar nesse barco à deriva,
... à sua revelia.

Cristiane Gonzaga, embarcada.