quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Sonhar-te!



Acordei sendo amada.
Admirada, desejada.
Sendo observada, cuidada, preparada.

De tempos para cá...
Acordo, vivenciando sonhos.
Sonhos sonhados, por toda uma vida.

Não há tempo, marcado.
Não tem futuro planejado, mas também não existe,  passado pendente.
Temos vivenciado nosso presente, meu presente, tão presente.

Neste momento, penso em desenvolver um mecanismo, que me permita prolongar essa sensação.
Este tão novo ângulo, de felicidade.
Esse novo sentir, esse turbilhão.

Quando esse hoje, estiver por se findar.
Quando deste sonho, eu estiver prestes a acordar...
O melhor é saber, que você, já estará para chegar...
Novamente.

Para os momentos de dúvidas.
Descrenças e medos, que teimam em fazer parte do enredo.
Hei de contar-lhes um segredo: Passem amanhã, estou tão feliz, que não lhes tenho tempo.

Cristiane Gonzaga, sonhando bem acordada.



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Perdi a mão...




Não sei mais, descrever meu sofrimento.
Não consigo escrever minha dor, e doía...
Findaram-se as lamúrias, que cabia tanto e bem, em meus textos.
O maldizer o amor, aquele com quem eu sempre estive, mas nunca fiquei.

A tal paixão que me arrebatava, mas nunca era para mim...
Nossa, essa ornava, rimava e fazia-me discorrer, sobre esse sofrimento com maestria.
Gostava dos trocadilhos, das injúrias lançadas, do só por hoje e nem mais um dia.
Do dar por mim, que estava fadada, que assim viveria e morreria.

Questionava tanto a dor do amor, o excesso que me tinha...
A falta que me fazia.
e...
Eram tantos pesares, carregava o fardo do amar sozinha.
Que em algum momento, aliviava, anestesiada eu sorria e simplesmente...escrevia.

Muitas vezes com lágrimas nos olhos, tronco,  membros e coração.
Outras tantas, apática, sem fisionomia.
Mas eu me sentia à vontade, para repassar por escrito, essa sensação fantástica, que o mau do amor me trazia.
e...
Sentia-me tão bem, era uma satisfação notória, conseguir escrever o sentimento de  amar incondicionalmente, sem ter a quem.


Concluir, que lá se foram minhas destrezas, minha facilidade em contar, a falta que o amor me fazia.
Acarretam algumas conclusões, que antes eu jamais escreveria.
Que hoje não posso mais, dizer que me falta atenção, sexo em fúria e amor em calmaria.
Que amo e sou amada, a ferro e fogo e não mais...
A pão e água.
Quem me diria?!