quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Boas Vindas!



Queria ter vestido branco hoje, mas fui acordada pela chuva na janela.
Logo, galocha, guarda-chuva e capa.
Hoje era dia de aguardar a meia noite, com taça na mão, mas tenho aula, provavelmente nessa transição, já estarei tendo bons sonhos.

Queria comemorar, a ida de Agosto.
Mês de desgosto.
Do Cachorro louco.
Das superstições.

Fico ansiosa para saber o que Setembro, preparou pra mim.
Bastante feliz, de poder dizer-lhe o que eu preparei pra ele.
Vou dar a dica: - Lista grande aqui!!!

Que venha, o mês das Flores!

Cristiane, fluorecendo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paz?!


Estava sentindo, algo morno, calmo, sentimento à mim, estranho.
Procurei Aurélio, diz-me ele, denominar-se Paz.

Eu que vivo de desassossego, pasmei.
Enfim, achei o que jamais procurei.

Acordo,  você não esta ali comigo.
Vou ao banheiro, tomo banho sozinha.
Consigo pensar em mais coisas, executar mais coisas, sem seu rosto na memória.
Sobra-me espaço na mente.

Outro dia peguei-me lembrando, de uma viagem ruim.
Acredite, não foi a nossa.
Citei um livro, e não tinha sido indicado por você.
Assisti um filme, e as lágrimas não foram pra ti.

Escutei Caetano, também reclamando:
- Você, não me ensinou à te esquecer!
Devo escrever para ele, acalmar-lhe, dizer que mais dia, menos dia, a gente descobre que pode ser autodidata!

Falei com você hoje, deu saudade, da sua falta!

Cristiane, experimentando uma nova sensação.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mesclando.


Nem tudo é dor, sou um tanto bom de amor.
Resquícios de um afro, humor.

Um brilho nos olhos, intermitente, mas forte.
Um sorriso, não tão largo, mas verídico.

Ainda ando solta, em parques.
Brindo à vida, até os meus ex-amores, minha família*

Tem-se estoques, de alegria.
Desejos de folia.

Mar, sem calmaria.
Pressinto, marola, em minha companhia.

Cristiane, adivinhando chuva.

Enfim, só!



Dizem, que ficam as lembranças, o desejo, eu os sinto, mas não os vejo.
Juram, que ficamos mais fortes, resistentes, eu sinto-me escorrer pelo ralo.

Escuto que daqui para a frente, tudo será mais fácil, talvez não saibam, o quão forte, me faço.
Aconselham, seguir em frente, eu penso em voltar.

Faço silêncio, meus sentimentos gritam.
Faço esforço para resistir, as vezes, desisto.

Inevitável, questionar o sentir falta, do que não se tinha.
Terem levado de mim, o que não me pertencia.
Sofrer a realidade, de uma fantasia.

Ainda assim , há quem acredite.
Acredite, ainda assim, só.

Cristiane, somente!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sentindo séria, saudade!


Sabe-se lá, o que é sofrer por um amor, acolá?
Sabendo, que já o tive aqui, mas Ele, não me soube amar!
Sendo verdade, que teve tudo de mim, muito não desejou levar.
Soube, não lhe culpar.

Sei, cada um ama, o quanto se pode amar.
Sabe, O amo, mais do que posso contabilizar.
Se não me amaste, ao meu contento, não lhe devo julgar.


Saberei, por mais essa fase, passar.
Saiba, que gosto que não me esqueças.
Sei, que devo, esquecer-lhe.
Sinto, mas torna-se cada vez mais difícil, que isso aconteça.

Sentindo-me, de alguma forma, abastecida.
Seu excesso de falta, confunde-me.
Serei eu, a lhe procurar ou Você, a não me deixar?!

Cristiane, sentida.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Passa-se um amor!


Tenho a impressão, que ele esta sempre indo.
Eu sempre, implorando, rastejando, pedindo.
Que não importam, meus planos, ações, desejos.
Se é que existe um fim, ao apagar as luzes, ele nunca esta ali.

Já me vi, blasfemando, desacreditando, infringindo leis.
De tão deprimida, já chorei cântaros, desidratei, caí e meio que por obrigação, levantei.
Recomecei do menos um, reintegrei, acrescentei, me refis e nada ainda, foi como eu desejei.

È uma luta constante, que contando por alto, vai-se bons anos.
Recuso-me, estar fadada à essa dor.
Não optei por ela, ela desejou, comigo ficou.
Eu à renego, não lhe abraço, não a quero.

Hei de fazer leilão, bazar, promoção.
Penso, em passar essa dor à frente, fazer uma boa pechincha.
Ainda, que não haja uma boa arrecadação.
Estou decidida, com ela, não morro não.

Vou sair às compras, mandar confeccionar, encomendar.
Quero bordados, firulas, brocados.
Um amor mais consistente, robusto e com selo de originalidade.
Um amor, que no primeiro momento ruim, não deixe a embarcação.
Que resista, por acreditar, por desejo, por não querer, me deixar... não!

Cristiane, negociando!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Não cabe recurso.


Caso não ligue, acredite, eu não atenderei!
Não chorarei, o leite derramado, meu choro esparramado, disso tudo, darei cabo.

Esqueça, não lhe darei direito, à resposta.
Não se debata, não me repudie, não desentenda-me.

Existe uma verdade absoluta, e hoje ela é minha.
Quando eu disser, ponto, ponto.
Sem espaço, para a prolixidade, se abrir aspas, eu fecho com chaves.

Basta, bato o martelo.
Não haverá lacunas, não poderá recorrer.
Será isso, ou isso.
Será pegar, mas não levar.

Vou dividir, até dizimar.
Subtrair, o que restar.
Sem pausas, sem pedido, de tempo.
Vamos aos pênaltis .

Amargue, com suas escolhas, feitas por mim.
Ainda que rejeite, opte por não concordar, não saia, sem aqui assinar.
Se depois disso tudo, ainda passar por sua mente, a possibilidade do abdicar.
Não sinto, em informar:

Desta vez, faço valer, um pra cá, outro pra lá.
C'est fini, game over.

Cristiane, experimentando a unilateridade.