segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Passa-se um amor!


Tenho a impressão, que ele esta sempre indo.
Eu sempre, implorando, rastejando, pedindo.
Que não importam, meus planos, ações, desejos.
Se é que existe um fim, ao apagar as luzes, ele nunca esta ali.

Já me vi, blasfemando, desacreditando, infringindo leis.
De tão deprimida, já chorei cântaros, desidratei, caí e meio que por obrigação, levantei.
Recomecei do menos um, reintegrei, acrescentei, me refis e nada ainda, foi como eu desejei.

È uma luta constante, que contando por alto, vai-se bons anos.
Recuso-me, estar fadada à essa dor.
Não optei por ela, ela desejou, comigo ficou.
Eu à renego, não lhe abraço, não a quero.

Hei de fazer leilão, bazar, promoção.
Penso, em passar essa dor à frente, fazer uma boa pechincha.
Ainda, que não haja uma boa arrecadação.
Estou decidida, com ela, não morro não.

Vou sair às compras, mandar confeccionar, encomendar.
Quero bordados, firulas, brocados.
Um amor mais consistente, robusto e com selo de originalidade.
Um amor, que no primeiro momento ruim, não deixe a embarcação.
Que resista, por acreditar, por desejo, por não querer, me deixar... não!

Cristiane, negociando!

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