quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paz?!


Estava sentindo, algo morno, calmo, sentimento à mim, estranho.
Procurei Aurélio, diz-me ele, denominar-se Paz.

Eu que vivo de desassossego, pasmei.
Enfim, achei o que jamais procurei.

Acordo,  você não esta ali comigo.
Vou ao banheiro, tomo banho sozinha.
Consigo pensar em mais coisas, executar mais coisas, sem seu rosto na memória.
Sobra-me espaço na mente.

Outro dia peguei-me lembrando, de uma viagem ruim.
Acredite, não foi a nossa.
Citei um livro, e não tinha sido indicado por você.
Assisti um filme, e as lágrimas não foram pra ti.

Escutei Caetano, também reclamando:
- Você, não me ensinou à te esquecer!
Devo escrever para ele, acalmar-lhe, dizer que mais dia, menos dia, a gente descobre que pode ser autodidata!

Falei com você hoje, deu saudade, da sua falta!

Cristiane, experimentando uma nova sensação.

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