quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ata-me!



Pensando bem, olhando além...
Por tantas vividas, por tantas passadas.
O ímpeto é correr.
Ata-me!

Desta vez, penso em fazer morada.
Desta feita, desejo estar presa.
Por corpo, mente e alma.
Ata-me!

Assim o risco de ir-me, fica nulo.
A entrega explicita.
Sua vontade, acolhida.
Ata-me!


Cristiane, atada!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Releitura.



Sabe aquele vazio?
Aquele oco, que se fazia em meu peito?
A falta do excesso?
Aquela pessoa, que vivia em busca de sentimentos regressos?

Então...
Não habita mais em mim.
Não sou mais moradia, de rancor.
Estou livre, liberta por amor.

Meus olhos ainda vazam, de emoção.
Meu peito ainda transborda, por excesso de atenção.
Meus gestos, estão mais morosos, amorosos.
Minha vida, mais tranquila, sou sua...
Quem diria?

Cristiane, re-escrita.