terça-feira, 18 de maio de 2010



Respostas e fragmentos* Nossas Cartas de Estações*


O inverno nem chegou, mas manda recados, manda um portador. Me falam sobre Baco(Deus do vinho), eu insisto em Drummond, quem seria eu após algumas taças de vinho sem uma poesia bem citada?Nada.

De que me vale vinho, sem um interlocutor à altura?!

Dias desses me fizeram ir longe, falei de estações climáticas e me enredaram atrás de solstícios e equinócios, acho chic e de bom tom, acho até nostálgico dizer que um vinho tinto, forte, encorpado, amadeirado, seria uma boa pedida para acompanhar essas hoje nossas, cartas de estações.

Eu disse e você me leu: O outono me deixa atordoada, fico sem muita certeza de nada!

Me falou de cerejas, insiste em Baco e eu daqui reflito, me abato.A distancia nos une e nossa união é sangue suga de um distanciamento, que eu nunca procurei mas achei.

Dirão, que hoje não digo, nada com nada, é que hoje é dia de respostas, então algo, mais direcionado, desculpem caros leitores, em seguida um texto mais nosso, meu e de vocês, agora um texto mais meu e Dele.

Falei muito sobre cinzas esses dias, e chegaram a lembrar sobre meus surtos de Nero, sim eu acho que resolvo tudo, botando fogo em alguns assuntos, *sorriso*, tenho desatinos NERESCOS (lembram, eu invento termos).

O melhor da palavra é quando ela é dúbia, quando o botar fogo, pode ser um fim ou um começo.

Sosseguem os ânimos, caros amigos, não estou voltando atrás, apenas decidida desde sempre à dar um passo à frente.

Sou dada à possibilidades, sim eu as crio e elas me favorecem, tentarei de tudo antes de tudo e quando tudo findar, voltarei à tentar.

Engraçado, foi eu puxar pela memória aqui, que eu já escrevi sobre a não importância da cereja, já levantei a bandeira do me embriagar de Martine no gargalo, e abrir mão da cereja , invadida por um palito. Nossa, já fui bem fundo, essa invasão merecia um grito.


Cristiane, novamente abrindo mão da cereja.

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