quarta-feira, 6 de julho de 2011

Perigo...


Quando menos se espera, quando mais se deseja, ele chega!
Burla esquemas táticos de proteção, pula muros, abre portões, chega pela porta dos fundos, entra por qualquer vão.

Chega sorrateiro, mas como sempre alvoroçado, abre cadeados cuidadosamente, mas quebra janelas.
Pede silêncio aos berros, incoerente, chama que queima, arde, congela.

Vem avisando o fim da calmaria, do desespero sem sustentação, do não querer, não!
Eu, tremo.
Eu, Ardo.
Eu, hoje, não corro.
Vai que, amanhã morro!

Vou me equilibrar nesse fio tênue, pra um lado mato, por outro morro!
Vou vestida sobriamente de medo, paramentada de desassossego.
Levo um tanto de fé, um tiquinho de coragem, um muito de amor.
Pego carona, com a persistência, tendo no banco traseiro a incerteza.

O perigo vem, eu vou!
Enfrentá-lo?
Jamais, vou parceira, deixar claro que os riscos que ele me oferece, tenho estoque, mas aceito de bom grado.
De mãos dadas, dedos entrelaçado e corações batendo disritmado.

Periga de um correr, do outro não querer.
Periga de nada acontecer.
Do fogo na palha não pegar.
Mas...
Periga do celeiro todo, queimar.

Acredito que persistir no erro, é tentar de novo de outro jeito!

Cristiane, perigando!

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