terça-feira, 12 de julho de 2011

Deixando chegar ou indo lá!


Contrariando, os alertas, os pedidos, o tempo perdido.
Sobrepondo-me à minha coerência, burlando a minha consciência.
Enganando-me, quanto às conseqüências.

Sabendo do grande risco, do precipício que me circunda, eu vou de salto, bem alto.
Arriscando-me ao máximo, porque foi assim que aprendi, viver.
Só assim, me sinto viva.
Ciente, da dor que me leva e da dor que posso trazer, vou em busca do que tiver que ser!

Economizar-me, não é opção.
Pago o que tiver que pagar, divido, parcelo, debito.
Chego já com juros acumulados, dificilmente não sairei endividada.
Não deixarei sujar meu nome, porque a honra e a fé me fazem cândida.
Eu pago!


Medo, eu tenho até de cair no banheiro pela manhã.
Mas a pressa no viver, me fazem não lembrar, esquecer.
Venho de um desassossego tamanho, que muito não se há de mexer.
Tsunamis e erupções à parte, deixe vir...
Vamos ver...

Sem desculpas, sem justificativas.
Desnecessário se faz, qualquer alusão à qualquer porque.
Porque?
Pelo simples fato, de que meu viver não tem manual.
Pelo simples fato, que meu livre arbítrio, é livre, tão livre, quanto eu demonstro.

Sim, dificilmente escondo meus anjos e meus demônios.
Levo-os para passear, publico fotos no face, perigas se jogarmo-nos no Google, aparecermos de rostos colados.
Vergonha eu só tenho, do que “ ainda “ não fiz.

Cristiane, jogando-se!

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