quinta-feira, 14 de julho de 2011

Em-maluquecer!


Eu invento palavras, porque ouso concluir que o Aurélio, não é o bastante para descrever-me, em muitos momentos.
Meto-me onde não sou chamada, jurando que ouvi gritarem meu nome.

Se não desejar que eu vá, não me chame, porque eu chego, mesmo atrasada.
Perco-me, faço retorno, uso contornos, alguém sempre me acha.
Quando em–maluqueço, não há Língua Portuguesa, que eu me enquadre.
Valei-me Professor Pasquale.

Me dá um siricutico, uma impaciência, saio, procuro desavenças.
Caço confusão, digo sim, digo não, me confundo, saio na mão!
Seria caso de prisão.
Mas ao contrario, eu me solto, esperneio, grito, deixo entrar e sair mais ar do meu pulmão.

Sinto-me em-maluquecida, sem explicações, sem precedentes, vencida!

Cristiane, em!

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