segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desconexa.


Meu corpo me trai.
Tem reações, que não estavam no scripit, que não eram esperadas.
Que me deixam em verdade, desesperada.

Abalo-me.
Desestruturo-me.
Revolto-me

Dizem que o tempo, apaga, aplaca, mentem pra mim.
Viver vulnerável, nunca foi um plano meu.

Não controlo meus pensamentos, vez ou outra não controlo meu corpo.
Não teria como controlar os dedos.
O descontrole me chama, toma e devolve-me em cacos.

Resta-me juntar um a um, colar meus restos, no intuito de inteira, ainda que craquelada, seguir.

Ainda me pesa a sensação de não terem cuidado comigo, faz-me triste, constatar que nada se altera.
Difícil digerir, palavras que me fogem da mente, ações que me abandonam, dentre tantos abandonos subseqüentes.

Sem muitos questionamentos hoje, apenas voltando ao eixo.
Aquele mesmo eixo, que demorei tanto à encontrar e que despenquei à pouco.

Cristiane, não juntando lé com cré.

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