Nem tente...
Não me chame
para um café.
Posso te
induzir a um cigarro.
Assim, mandamos
tudo pelos ares.
Não se
iluda. Não nos iluda.
Meu semblante,
não mudará, com uma boa leitura.
Hoje, nem
mesmo meu poeta preferido.
Hoje, nem
mesmo Neruda.
Pelo amor
que tens, aos teus globos oculares.
Não, me
olhe, não me toque, se toque.
Estou por
pouco, estou por um fio.
Vísceras,
hoje, seriam lanchinho.
Prestes à
explodir, não verifiquei a mangueira do gás.
Não conferi,
os botões do fogão.
Hoje, gestos
simples...
Como... um dedo no interruptor de luz, uma água quente para um chá...
Pode nos
findar.
Cristiane
Gonzaga, pavio curto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário