quarta-feira, 10 de setembro de 2014

...à estas horas...


  
Seu coração, já não acelerará, ao ver meu nome piscando em sua tela.
Sua mão não estará mais suando, ao pensar em pegar a minha.
Sua mente vai ter  a tão sonhada paz, que não tinha...
...antes quando, existia o desejo em ter-me.

Neste momento, nada que incomodava, fará diferença.
Diferente dos tempos idos, hoje vai passar por mim e bastará um: Tudo bem?
Vais me ver, mas não me enxergará como antes.

Tudo que foi falado, sussurrado e até escrito.
Fica para a história, que hoje não é mais nossa.
Vai tudo para um baú, para um arquivo, o dito, pelo não dito.

Já não lembrarás, dos detalhes, porquês dos risos, das piadas sem sentido.
Do desespero do começo, da ânsia e dos tropeços.
Da fúria dos nossos desejos, do crer em um progressivo êxito.
...á estas horas, nada do que fomos, ou do que aqui descrevo, terá peso.

Cristiane, achando que é chegada a hora.


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