Não agüento mais escrever sobre a saudade.
Mas também não à agüento mais.
Ela insiste em fazer morada, por aqui.
Invade, toma-me e faz alarde.
Não chega quieta, não chega mansa.
Chega com cartazes, colocando fogo...
Fazendo barricadas...
Aloca-se, coloca-se.
Instalada, ameaça-me com usocapião.
Grita seus direitos, acusa-me com meus deveres.
Não há quem a faça ter medo, da desocupação.
Tem grito de guerra.
Bandeira com logotipo.
Tem me maltratado.
Tenho sofrido!
Cristiane, saudosa.
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