Não espero
que grite, como eu gritaria.
Nem mesmo,
que leve à mão ao peito.
Sim, eu enfartaria.
Sei que não
é dado à arroubos.
Ao menos, não
pelos quais, eu morreria.
À tempos,
reduzi minhas expectativas.
Desconfio
que minei, desmereci, o que em mim, te atraia.
Cá estamos,
batendo cartão, cabeça, vivendo amenos, vendo nosso desejo minguando.
Não...
Não tarda,
nos perderemos...
Colocando em
dúvidas, se realmente nos achamos.
Teus olhos
já não brilham, com a minha imagem
Tua pele, não
arrepia com a minha presença.
Não...
Não me sinto,
desejada.
Ou
recomeçamos ou findamos a tormenta.
Cristiane Gonzaga, atormentada.