Em meio aos meus desatinos, tenho pausas de sanidade.
Parênteses, que explicam o que jamais entenderei.
Aspas que enfatizam o que pra mim, talvez não tenha
importância.
Sabe-se lá se um tradutor de texto, resolver-me-ia como um enigma.
Talvez esteja para nascer, um guru-sábio-pai-de-santo que
tomado,
por divindades, possa adivinhar, prever e pré supor-me.
São tantas dúvidas, que minhas convicções hoje acordaram
inibidas.
Hoje não se e me bastam, hoje reprimiram-me.
Fui tomada de uma insegurança febril, tremo e temo só por
concluí-las.
Não me chegam respostas que me bastam.
Lacunas que excedem, perguntas que transcendem.
Sentenças dadas, onde sempre se cabe recursos.
Para o fim, busco um meio.
Para tanto, falta-me um muito.
Cristiane, dúbia.
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