quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Antes que finde.



Corri aqui pra não deixar Setembro ir, sentindo-se desmerecido.
No fundo, no fundo, desejo que vá, mas que saia como entrou pela porta da frente.
Vá tranqüilo, estarei bem!

Aprendi a me virar sozinha.
Não tarda, logo estabeleço uma forma de reciprocidade com Outubro!
Entre uma criancice aqui, outra ali, acho que o conquisto.

Creio não encontrar dificuldades, para levar o relacionamento à diante.
Fazê-lo dar bons frutos, render felicidades, ultrapassar dificuldades e na ida deixar saudades.
Boa vontade, muito desejo, créditos de amor!

Vou deixar Setembro ir, ainda que eu tenha alguns sentimentos para com ele.
Reluto, mas ao final, entendo sendo o final.
A facilidade ao me apegar, inexiste em mim, por isso, sofro com algumas partidas.

Nem tudo desejo que fique, nem tudo gostaria que fosse!
Acho que já disse isso, incoerência é prima querida.
Ficarei no portão acenando sua ida, esperando Outubro, atravessar a rua, achegar-se!

Ainda em meados de Outubro, eu sei, eu me conheço, estarei saudosa.
O perfume das flores que Setembro me deixou, vão fazer com que eu deseje não esquece-lo.
Sei de mim, sou dada ao apego.

Deixarei Setembro ir, com lágrimas nos cantos dos olhos, receberei Outubro com o meu melhor vestido , salto e sorriso.
Que chegue aberto a me receber da forma que faço por merece-lo.
Que me dê, acrescente e leve de mim, o melhor que lhe servir!

Cristiane, nostalgica.

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