quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estranha de amor.



Hoje escutei umas dezenas de vezes, a música *Nosso Estranho Amor*, a cada termino, me vinha uma vontade de recomeçá-la, um desejo enorme de recomeço.

Acho em verdade que, minha alma sentia a necessidade de decifrar cada palavra que ali estava, sendo divinamente cantada por Caetano.

Assim vou eu embalada e perturbada o dia todo.
Acho que os ventos de ontem, ao invés de levarem pra longe minha incoerência, trouxeram pra muito perto, essa perturbação, que vai tempo, faz parte de mim.

Tem um sol lá fora, tentando me dizer que mesmo sem poder, esta tentando ser forte.
Devo me espelhar nele.
Gradicida, queridinho.

Tenho um excesso de falta, inacreditável.
Incoerência transbordando que me leva a uma sensação térmica, baixa, quase mínima.

Hoje meus poros exalam neve.
Minha alma fria, resfria-se a cada hora à diante.
Com a proximidade da tarde, meus pensamentos chegam à conclusão que terei um ice Berg, alocado em meu coração.

Gostava de quando era toda verão.
Falta-me o suor provocado, o quase derreter insinuado.
Lembro ainda de quando em erupção, não se poupava esforços para a explosão.

Há! Esse estranho amor!

Cristiane, suspirando e ainda escutando a música.

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