segunda-feira, 20 de junho de 2011

Amar de menos!

Meu amor, podia ser menos, bem menos.
Metade, um terço, um tiquinho a menos que fosse!
Parcelado, dividido, disfarçado.

Em segredo, escondido, menos sofrido.
De verão, de inverno, não importa, importa que alternasse a estação.
Ficasse lá no litoral, não me seguisse não.
Platônico, anônimo,até de ocasião.

Meu amor, podia ser por interesse, por desinteresse, por provocação.
Mentiroso, falso, canastrão.
De mentirinha, de faz de conta, em vão.
Sexual, material, menos de emoção.


Morno, gélido, em banho maria, menos com essa pressão.
Visual, hormonal, inconstante, jamais por opção.
Que fosse liberal, de um aceite normal, sem cobranças, sem contagem de tempo, não precisava durar tudo isso não!

Meu amor podia acabar, não me sentenciar, ter fim, me liberar.
Ser qualquer coisa, de qualquer jeito, mas como ele é não!
Ter prazo de validade, tempo de vida contado e não fazer aniversário.
Me trazer paz, me poupar da decepção do nunca mais.

Cristiane, imaginando como poderia ser, amar de menos.

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