segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Preguiça.
Tem uma música do João Nogueira, que diz:
-Vou deixar pra amanhã!
Eu confesso, as vezes faço jus à esta afirmação, é uma preguiça tamanha que me toma, que eu já sem forças, deixo me envolver, deito a cabeça no colo dela, deixo que afague meus cabelos, faça caracóis com os dedos, relaxo e ali adormeço.
Fico lá acolhida por tempo indeterminado, quando dou por mim, perdi a hora, muito mais coisas ficam pela estrada.
Levando afoita e saio descabelada, batendo a canela em quinas, escorregando no banheiro, blasfemando enraivecida.
Pareço uma velocista, correndo atrás de determinadas coisas nesta vida.
Meu bom Pai do Céu, permita que eu tenha fôlego suficiente para o corre-corre e
claro, para as blasfêmias, sempre bem vindas.
Tomei um certo gosto pelo vucu vucu do meu dia a dia, mas tem dias que acordo um tanto Dorival Caymmi, também penso em botar meu chapéu de palha e ir para Maracanguaia.
Cristiane , abaianando-se.
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