sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Acréscimo ...




Há que se ter um almoxarifado, em mim.
Um galpão, uma dispensa para aqueles sentimento e pessoas indispensáveis.
Tínhamos que ter construído uma fortaleza.
Uma muralha, um muro de arrimo para conter essa enxurrada de amor.

Esse ice Berg, instalado nos lábios do meu estomago.
Esse arrepio performático, de dar inveja à um ouriço.
Essa sensação, tamanha, sobretudo estranha.
Esse mix de tudo um muito, hoje desmedido, pede abrigo.

Que eu tenha espaço suficiente, para acrescer-me.
Que  minhas fronteiras, sejam divisas de bonança.
Que meu conteúdo, se funda com êxito.
Só não se  assuste, se por falta de espaço, neste transmutar de ano, houver em mim,  uma erupção, um derrame  de paixão.

Cristiane, acrescida.

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