quarta-feira, 11 de maio de 2011

Tem sol lá fora.


Foram tantos dias de nuvens escuras, que hoje meu queridinho veio em meu socorro.
Gradicida, sempre atencioso.

Sei que não é tempo de vir forte, mas prefiro pensar que quando me vês fraca, tende-se a ter um esforço maior.
Te vejo aqui em minha janela, sim aquela mesma , que tantas vezes eu olhei e não encontrei horizonte nela.

Escuto aqui baixinho nas caixinhas de som do micro, alguém que me fala sobre mocinhas e vilões.
Cantarolo o refrão, mas não me identifico não.

Rezei tanto para uma tal de calmaria, me disseram que bastava ter calma e ela chegaria.
Me pediram demais, sei, eu também exagerei nos pedidos.
Calma é um sentimento não decifrado, nas horas que tenho o medo descodificado.

Tudo pode acontecer...
Inclusive , nada!

Hoje acordei com planos de segunda-feira, talvez uma dieta, um projeto novo ou até dar cabo do velho.
Hoje acordei como se fosse 02 de Janeiro, já sem ressaca e com um viço nos olhos faceiro.

Importa hoje , que vou deixar os raios do meu queridinho me invadir, queimar, arder em mim.
Não importa que eu sinta calor, estive tão fria, que choque térmico hoje é bem vindo.

Cristiane, aprumando-me.

Nenhum comentário:

Postar um comentário