quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Plantando e colhendo fatos!


Fatalmente eu retornaria, viria digitar coisas que ficaram sem registro.
Coisas que por algum, e até muitos, motivos, aguardavam ser citadas.

É fato que, sempre perdemos algumas mudas, de tudo aquilo que no decorrer do ano, plantamos.

No entanto, o que não muda, ao final, é que, se não consegui uma floresta, terminei fazendo meu próprio jardim.

Esse texto, vai dar a impressão de melancolias justificadas, resumo de ópera não muito inusitada, fechamento de ciclo, mas daqueles fechamentos à força, tipo com nó cego na ponta.

Tudo bem, não vou maquiá-lo, deixarei algumas rugas mostrarem-se, talvez alguns fios de cabelos brancos, envoltos e revoltos ao meio da química, aparecerão.

Vou deixá-lo vir, quase desnudo, talvez com um pijaminha surrado, uma pantufinha sem cor, um rabo de cavalo. Sem nenhum glamour, vai apresentar-se, representar-se e partir, ainda que sem aplausos, vai sem culpa, sem desculpas, dar espaço à novos textos.

Talvez seja eu a única que o lerei, uma centena de vezes, porque cada vez que me releio, tenho a impressão que é um novo texto. A cada leitura, encontro assuntos novos e até velhos nestas mesmas linhas.

O que não muda, é a fé, a vontade de me tornar melhor, não melhor que o ano passado, mas sim, melhor que ontem, de fazer diferente o que necessitar ser modificado, de persistir no erro do olho alheio, no acerto julgado pela minha consciência e meus resultados.

Um 2011 não tão prolixo, como este texto, à todos amigos, leitores e afins.

Cristiane, Feliz em 2011!

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