Vez ou outra, respiro profundo, puxo o ar com força, solto com lentidão, para ver se as idéias se realocam.
Uma tentativa desesperada, de acalmar o tumulto e tumultuar a calma.
Outras vezes , quero contabilizar, deixo o coração acelerar, um desassossego me toma, me leva e na hora do retorno, me deixa esbaforida , envolta em dúvida.
Um desejo irracional e incoerente, de encontrar um pó de pirimpimpim , que me possibilite exercitar a covardia, o poder estar ausente.
Do muito que tenho , pouco se foi.
Do muito que tenho, muito ficou.
Do muito que tenho, quase nada eu trocaria.
Tem dias que quase me foge..., a lembrança dos dias perfeitos, de sol na medida, de pisar em chão de terra batida, tomar água na bica, subir e cair de árvores, do mertiolate ardendo na ferida.
Tem dias que me esforço, para não perder o viço, que tinha tempos atrás, os desejos secretos e os indiscretos, as metas com planos mirabolantes, o pensar à diante.
O desdobramento hoje é maior, os resultados também, amém!
Cristiane, em fases !
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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