terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Momentâneas IV




Hoje eu li Chico Buarque!
Que me desculpe o Sr. Tom,  ele me toca mais quando escreve.

Fiquei olhando sua foto, aqueles olhos claros com água, aquela boca de forma única, tomara Deus, nunca se cale.

Coisas de Cristiane, quando intermitente me sinto, procuro abrigo na mente de quem me convence, que existe gente que também padece do meu mal, que também conspira para o meu bem!


Drummond, querido, ainda me pergunto :

- Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar,desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?(Drummond)

Assim me pego hoje, recorrendo à estas mentes fantásticas, que me fazem crer, que amar é mais que bem querer.

No afã de que Chico tenha respostas, das perguntas que me faço, das questões que compartilhamos, de tão longe, vez ou outra, sinto-nos próximos.

-Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir


-Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu.( Chico)

Esforço-me para que esse momento de vazio, encha-se dos meus próprios desvarios.
Que nestas falsas recaídas, haja força guardada, para me levar à razão ou à total perdição.
O intuito é chegar .

Cristiane, recorrendo.

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