quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Só quieta!



Não me pergunte nada, me deixe aqui quietinha.
Emaranhada em meus pensamentos.

Se eles não me resolvem, tentando explicar-me.
Resolvo-me menos.

Estou fadada a ser esta incógnita, hora explicita.
Hora, casulo me faço.

Turbilhão de sentimentos, avalanche de pensamentos.
Ainda assim, não mexa-me.

Olhe de longe, mantenha uma certa, distancia.
Se te avanço, não regresso, não lhe aviso, lhe impeço.

Guarde sua curiosidade, para coisas palpáveis.
Nada que tires de mim, anda lhe fazendo falta.

Meus segredos, jamais vão livrar-te dos teus medos.
Não lhe sou compatível, me deixe, me largue!

Cristiane, respirando com dificuldade.








3 comentários: