segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A verdade entre nós!


Sei dos riscos que corro, mas não corro.
A verdade ainda me é, ente querida na minha vida.
Agüentamos ficar longe, uma da outra, pouco tempo.
Quando eu não a procuro, ela me acha.

Chegamos ao veredicto, de que eu sem ela não funciono.
Ela sem mim, fica sem eira, nem beira, perde muito, até o sono.
Sem ela no meu dia-a-dia, sinto-me travestida.
Perco minhas feições, não minto por preguiça, sou mais que isso, mentir seria covardia.

Tem sempre umas coisinhas, que a gente omite, transforma, infla e até não resiste.
Mas sou passível de erros, um ser humano, na difícil luta de ser humana.
Dou de ombros, volto atrás, ou nem volto, me escondo, deleto ou nem passo perto.

Dizem que peixe morre , pela boca, se não falei, pensei, o que pra mim dá no mesmo.
Meu pensar e meu agir, são separados por um fio tênue, passível de ser apagado até com um simples, corretivo líquido.
Tem gente que diz, passar uma borracha, mas não sou à favor, ficam sempre farelos na mesa, a folha marcada pelo lápis.

Sabemos nós, das verdades que nos cercam, das mentiras que nos carregam, dos nós dois vivos, mas ao mesmo tempo, cegos!

Cristiane, verdadeiramente estranha!

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