sexta-feira, 12 de junho de 2015

O jeito D’ ele, amar-me!



Diriam as más línguas, ser um jeito ma le má.
Diz a minha mãe,  que não faz mais que a obrigação.
Como não tenho medidas, dobraria a dose.
Para mim, tudo bem uma overdose de atenção.

O oposto de mim, hoje me completa.
Quem nos diria,  hein meu caro Neruda?
Olhar sem pretensão...
...é um transbordo de intensão.

Ele não grita aos quatro ventos.
Mas quando me grita, causa ventania em mim.
Não faz alarde, chega manso, denso...
Inevitavelmente...me invade.

Não diz  ao que veio,  não deixa claro a sua chegada.
Acho que nem sempre quis vir.
Mas chega, ilumina  meu sorriso.

Toma-me, transcende, arde.

Cristiane,  em um dia 12/06  qualquer, destes!

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