quarta-feira, 16 de julho de 2014

Tenho muito dele...



Ainda acho muita graça, daquelas piadas sem graça.
Ainda corro, sem pressa alguma.
Ainda faço resumos, do que nunca entendemos.

Outro dia cozinhei, nem estava com fome.
Sentei à mesa, por luxo, queria mesmo assistir televisão.
Abri um bom vinho, que nem era tão bom.

Escrevi um texto muito bem elaborado, mas foi deletado.
Nada tem me feito feliz, mas tenho sorrido muito de tudo.
Dia destes me dei conta, que não ando, perambulo.

Não me julgue, eu gosto de manter o passado presente.
De olhá-lo com pesar, e dar graças à Deus, por ele não voltar.
Acostumei-me a não mais sofrer, mas ainda lembro de você.



Cristiane, meio, sei lá não sei.

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