terça-feira, 11 de setembro de 2012

Viva em mim!




Suspirando aos quatro cantos, aguardando um respaldo, um acalanto.
Propagando ao vento,  no intuito que ele leve  o peso, que trago aqui dentro.

Comungo Neruda, como ele, tenho um amado, que eu não o ouço e ele não me escuta.
Exalo Drummond, amo com a simplicidade com que pisco e a complexidade com que meu sangue, alimenta minhas artérias.
Como se pouco fosse, trago... gole à gole,  Florbela Esperanca.

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que 
nem mesmo eu compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!Florbela Espanca

Quando me pego, recorrendo aos meus Heróis ...temo.
Temo por mim, chego a temer por ti.
Para  incomodá-los... já alguns caminhos percorri.
Já devo, sem perceber, ter perdido o sono, revirado-me em meu leito, até quase desfalecer.
Meus olhos já devem ter marejado, até transbordarem... Tudo isso, sem eu perceber.

Se a luz vermelha acendeu, é hora de entender.
Se o alerta, foi dado, é hora de me render.
Que venha, o inesperado.
Que me chegue, VOCÊ!

Cristiane, vivendo impasses.


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