quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Acalorada



Trago uma ruga na testa....
Uma feição introspectiva, para o momento presente.
Chega-me o passado em avalanche.
Trás o presente em discordância, um futuro prometido e claro, não cumprido.

Chego a sufocar, sou adepta de tempos quentes.
Gosto quando arde, quando queimo.
Incomoda-me a fumaça, que teu alarme propaga.

Vai chegar, chegue, mas não se achegue muito.
Aproxime-se somente o necessário,  suficiente para não causar maiores danos.
Após a convalescência dos últimos tempos, fraca me sinto, quando forte me acho.


Foi difícil reerguer-me, complicado manter-me.
Calcule  ceder!
Vem furacão, envolve, aperta, dilacera, mas poupa-me da opção de não sucumbir-me.
Se ficar em minhas mãos, não sinto em dizer...
Elas não irão de encontro às suas!


Cristiane, quente.

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