Luto por um mundo, com mais dízimas
periódicas.
Reivindico que meus momentos de
felicidade, tenham reticências.
Que minha prova dos nove, não se
conclua.
Quero sobras, sou dada à aparar
arestas.
Gosto de pagar o preço, parcelar os
juros.
Viver como se hoje, não me fosse
suficiente.
Chorar, para me acabar.
Sorrir, até desmilinguir.
Concluo que do tudo que me chega, sempre me falta muito.
Que quanto mais eu tenho, menos eu
quero deixar de lado.
Sou uma máquina, de criar desejos.
Desajustada.
Cristiane, desejando.
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