terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dormi para você.



Fui deitar... mexida.
Revirada, pouco amada.
O sono não me vinha.
A paz não me chegava.

De um lado para o outro.
De um outro lado, outra ao seu lado.
Isto posto, isto afirmado.
Ainda tenho outra visão, ainda nos vejo, por outro lado.

Reviravoltas em meu colchão, 280, 360, em vão.
Aquele mesmo leito, onde já deitei em seu peito.
Mantenho por insistência, o mesmo suspiro...
Que me arrancavas no ímpeto.

Já o cansaço me vence.
Já o desanimo me toma.
Não demora e pego no sono.
Não demores e me pegas... em sonhos.


Cristiane, sonolenta.

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