quarta-feira, 3 de julho de 2013

Parte Oito ( de coisas à te dizer)


 

Deixe-me quieta, não faça alarde.
Acredite meu peito, ainda arde.

Agora que tenho paz.
Não perturbe, não ouse, não me tente.
Ainda, estou em reconstrução.

Nada que me diga, será relevado.
Nada, do que você  não consiga, será perdoado.

Se procura motivos, posso dar-lhe muitos.
Mantenha distância, acredite em mim, é mais seguro.

Arme-se com toda a coragem que teve de ir.
Defenda-se de mim, com toda a covardia que teve, quando decidiu não ficar.

Cristiane, com a ferida aberta

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