quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Baixando as armas, jogando flores ao mar.


Já fui, mais ousada com você.
Menos menina, mais mulher.
Menos capitã, mais anfitriã.
Perdida entre um momento e outro, me achava.

Desconstrui momentos, criei uma vida, itinerante de amor.
Foi um vai e vem, enjoativo, ainda hoje se olharmos no telescópio...
Um vai.
Outro vem.

Um mar nada calmo, enfrentei tormentas e tubarões.
Marola, era luxo, nessa minha navegação.

Descasquei poucas batatas, muitos abacaxis.
Quando avistava um porto, rezava pra que fosse seguro.
Seguramente me iludia, no intuito de não esmorecer, seguir em frente.
Melhor viver.

Tendo em mãos, uma nova carta de navegação.
Encerei o convés.
Troquei a tripulação.

Há quem diga, que agora minha embarcação, chega no meu lá.

Cristiane,navegando em mar aberto.

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